quinta-feira, 1 de novembro de 2012

E depois de alguns anos quero contar a história da Marina que terminou um longo relacionamento de mais de 6 anos, levantou-se e deu oportunidade ao amor de novo, namorou um tempo com um diamante, mas que pra ela ainda não era a sua jóia rara. Vale dizer que durante o tempo que estiveram juntos ajudaram-se mutuamente, mas talvez Marina tivesse ainda muita coisa pra viver e o diamante também, não era a hora de selar eternamente este enlace, ou talvez eles não eram parte de uma história pra ser vivida juntos. A amizade permaneceu entre eles, mas não era amor. Amizade, cumplicidade, companheirismo, união e paz nem sempre vem juntas com o amor...Marina queria mais que isso. Um furacão devastador em sua vida seria algo que renovaria sua alma, os estragos?não haveriam estragos porque um furacão nesse momento para Marina soaria como uma brisa leve em seu rosto, um cantar de rouxinóis apaixonados...

domingo, 27 de dezembro de 2009

Sorte da Lua

Certa vez assistindo a um filme de época percebi um personagem antigo e persistente: A lua. Parei pra pensar que a lua dos poetas, a lua do amor entre cleópatra e júlio cesar, a lua de romeu e julieta, a mesma lua que me fez sonhar no primeiro beijo e até hoje me acomapanha nas noites quentes e frias de paixão é a mesma lua sempre. É redundante?É, mas é incrível pois ela é sortuda, acompanhou tantos amores desabrocharem, tantas paixões nascerem, queria saber o porquê de tanta sorte. Ela sempre está lá, não importa o século, a hora, a classe social, o personagem. É ela que embala os corações. Todavia, creio que a lenda que escutei do amor entre a lua e o sol, de que eles jamais poderiam se ver, é triste à ela, pois ela por épocas vê amores se concretizarem, mas o seu amor não se pode firmar, sua sorte com um preço, pois se é lua aprecia, mas se nuvem poderia amar o sol.

Ingratidão da Lua

A lua sempre à mim é ingrata. A senhora do aviso. Basta ela cair que sei que o dia tá próximo de acabar. Vendo ela surgir sei que tá na hora de despedir. Na solidão da noite ela me avisa que falta algo do meu lado pra me acarinhar. Nas noites de chuva, sei que seu brilho vai se ofuscar. Nos dias de sol à pino vejo ela no entardecer perseguindo às 6. Ela é ingrata porque sempre que meu diamante vai embora, ela fica a me observar, mas de ingrata tem de agraciada pois pode acompanhá-lo até sua chegada e simultânea ver meu olhar entristecido pela despedida contínua.

Um Dia Perfeito

Não sei porque mas a brisa, a tarde chuvosa e o sorvete são tão perfeitos pra mim. Casam tão bem que é impossível sobreviverem separados. Ainda tem mais. A brisa da estação das docas e do forte do castelo. Tarde chuvosa tem que ser com ele. E o sorvete pode aparecer nos três cenários, mas de cupuaçu, por favor. Agora posso unir tudo isso na estação das docas. Perfeito!A companhia, o lugar e o cenário. Eu me sinto maravilhada com aquilo tudo. Me dá um gás,uma vontade de viver, de sorrir, de arejar a cabeça e esquecer de tudo. Agora, tudo isso ouvindo doces palavras como o sabor do sorvete. Amo demais. É um momento que periodicamente eu preciso pra viver. Pode crer que nesse dia é quase impossível eu me chatear com algo. Ah, já ia esquecendo, a companhia tem que ser do diamante.

Meu Diamante (parte 2)

E após descobri que o diamante poderia ser meu, agarrei-o com toda força e prendi ao peito, tão forte que ultrapassou minha carne e lá ficou do lado esquerdo, reservado, vivo, latente e pulsante. Meu diamante a cada dia me mostra um novo olhar, um novo sentido à vida, uma vida feita de sentimentos novos, puros e reais. A realidade é que é possível viver um grande amor com um diamante que eu apenas contemplava, admirava, um amigo. Amor de amigo é algo inabalável e insubstituível. Isso não é verdade. A tese foi quebrada, meu diamante hoje não é mais meu amigo, nossa amizade foi abalada e substituída. Abalada pela paixão e substituída pela palavra que se chama AMOR. Diamante=dia+amante=a+cada+dia+amando-te=amando+meu+diamante.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Seguindo no trem azul



Confessar Sem medo de mentir Que em você Encontrei inspiração Para escrever... Você é pessoa que nem eu Que sente amor Mas não sabe muito bem Como vai dizer... Te dou o meu coração Queria dar o mundo Luar do meu sertão Seguindo no trem azul... Toda vez que for assoviar A cor do trem É da cor que alguém fizer E você sonhar... Não faz mal Não ser compositor Se o amor valeu Eu empresto um verso meu Prá você dizer... Só me dará prazer Se viajar contigo Até nascer o sol Seguindo no trem azul... Te dou o meu coração Queria dar o mundo Luar do meu sertão Seguindo no trem azul... Vai lembrar De um cara como eu Que sente amor Mas não sabe muito bem Como vai dizer... Só me dará prazer Se viajar contigo Até nascer o sol Seguindo no trem azul Uh! Uh! Uh!... Te dou o meu coração Queria dar o mundo Luar do meu sertão Seguindo no trem azul Seguindo no trem azul...

terça-feira, 15 de setembro de 2009

meus óculos

É meia noite. O sono não chega de jeito nenhum, enquanto isso estou conversando no MSN, atualizando o orkut, lendo uns textos para o mestrado, escutando as novas da mamãe, passando os olhos na programação da TV, e nada do sono chegar. Um docinho vai alegrando, mas de repente as pernas começam a doer, os olhos ardem, e ele começa a me dominar. Escovo os dentes, bebo um copo d'água e começo a luta de me encontrar em minha própria cama, eu tento achar meu molde nela. uma oração antes do chegado e buff!!!Mas ainda não terminou, às 6 da manhã acordo, tomo banho, arrumo a roupa do trabalho, me visto, tomo café, escovo o dente, e pego minha arma: meus óculos escuro. Saio e no meio do caminho ponho eles. Um instrumento para aliviar o medo das pessoas se assustarem com minhas olheiras, protege a minha fotofobia e ainda mais é meu grande aliado. Quando entro no ônibus, termino o que deixei de fazer de manhã. Continuo meu precioso sono. Sério. O cansaço é tanto e o sono também que é só o tempo de pisar no estribo, pagar o cobrador e sentar na cadeira da janela. Seguro firme minha bolsa, arrumo os óculos e eles me levam para um lugar que não é o percurso da viagem, mas aos meus sonhos...é hilário, mas esta cena tem sido uma constante em minha vida. Em certas vezes existem aquelas almas malvadas, que interrompem este momento ou aquelas boas almas que, ao você acordar estão apreciando este momento tão único. O que seria de mim seum meus óculos, meu refúgio do cansaço.