domingo, 27 de dezembro de 2009
Ingratidão da Lua
A lua sempre à mim é ingrata. A senhora do aviso. Basta ela cair que sei que o dia tá próximo de acabar. Vendo ela surgir sei que tá na hora de despedir. Na solidão da noite ela me avisa que falta algo do meu lado pra me acarinhar. Nas noites de chuva, sei que seu brilho vai se ofuscar. Nos dias de sol à pino vejo ela no entardecer perseguindo às 6. Ela é ingrata porque sempre que meu diamante vai embora, ela fica a me observar, mas de ingrata tem de agraciada pois pode acompanhá-lo até sua chegada e simultânea ver meu olhar entristecido pela despedida contínua.
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